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Parceria desenvolve solução para aumentar vida útil de painéis fotovoltaicos

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Foto: Divulgação

Uma parceria entre a Energy Trade e o Instituto Senai de Inovação em Eletroquímica (ISI-EQ) resultou no desenvolvimento de um revestimento inteligente com propriedades hidrofóbicas e de autolimpeza para painéis fotovoltaicos.

A inovação busca enfrentar um dos principais desafios da geração solar: o acúmulo de sujeira que reduz a absorção da radiação e compromete a eficiência energética. Em determinadas regiões, essas perdas podem ultrapassar 30% da capacidade de geração.

A tecnologia foi projetada para aplicação simples e manutenção reduzida, beneficiando desde sistemas residenciais e comerciais até grandes usinas solares. O público-alvo inclui fabricantes, integradores e operadores de parques solares que desejam aumentar a eficiência e reduzir custos operacionais.

O projeto, com duração de 24 meses, foi dividido em três etapas. A primeira envolveu a investigação de rotas e caracterização de referências comerciais. Em seguida, veio o desenvolvimento da formulação, aprimorando propriedades de aplicação e desempenho. Por fim, a equipe otimizou o revestimento e validou sua performance em diferentes condições.

Nos ensaios simulados, os protótipos com o revestimento apresentaram variação inferior a 4% na potência gerada, mesmo em cenários de acúmulo de poeira, enquanto os painéis sem tratamento tiveram queda superior a 30%.

“Esses resultados demonstram o potencial da solução para manter a geração de energia estável ao longo do tempo, mesmo em ambientes com alta sujidade, reduzindo a necessidade de limpezas frequentes”, destaca Francyelle Calegari, pesquisadora do ISI-EQ.

Com a etapa de pesquisa e validação em ambiente controlado concluída, o projeto avança agora para testes externos e para a industrialização da tecnologia, conduzida pela Energy Trade.

Para o setor de energias renováveis, a iniciativa simboliza mais do que inovação: é um exemplo do impacto positivo que a colaboração entre institutos de pesquisa e empresas pode gerar na competitividade da indústria nacional.

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